sábado, julho 11

Maior e mais importante evento da área de História no Brasil começa

A solenidade de abertura do XXV Simpósio Nacional de História será realizada no dia 12 de julho, a partir das 18h30min, no Theatro José de Alencar. O evento, que ocorre a cada dois anos, é o mais importante da área e tem como objetivos a difusão da produção acadêmica, a promoção do debate e o estímulo ao conhecimento. Cerca de seis mil participantes são esperados, entre professores, pesquisadores e estudantes, nessa edição que tem como tema “História e Ética”.

Na ocasião será entregue o Prêmio Nacional Tese Anpuh e será proferida a conferência “História e Ética”, pelo presidente da Associação Nacional de História (Anpuh), Manoel Salgado Guimarães. Às 19h30min, será aberta a exposição Traços, com curadoria de José Cleuton do Nascimento (IPHAN) e realizada homenagem ao centenário de nascimento do paisagista Roberto Burle Marx, que projetou os jardins do Theatro.

O XXV Simpósio Nacional de História é promovido pela Associação Nacional de História (Anpuh), entidade criada em 1961, e que representa a comunidade dos profissionais da área de História e luta pelo aperfeiçoamento do ensino e da pesquisa histórica. A realização é da Universidade Federal do Ceará (UFC), Anpuh Nacional e Anpuh Ceará. O evento conta com a parceria da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Abertura do Simpósio Nacional de História
Dia: 12 de julho
Hora: 18h30min
Local: Theatro José de Alencar (Praça José de Alencar, s/n).


Sobre o Prof. Dr. Manoel Luiz Salgado Guimarães
Graduou-se em História pela Universidade Federal Fluminense (1977) e fez mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982), doutorado em História pela Freie Universitat Berlin (1987) e pós-doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (2000). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Presidente da ANPUH nacional.


Sobre o Simpósio Nacional de História
De 12 a 17 de julho, uma vasta programação composta por conferências, minicursos e mesas-redondas, discute temas como escravidão, religião, cultura visual, educação, relações de gênero, música, teatro, cinema, ciência, saúde, meio ambiente, imigrações, colonização, imprensa, trabalho, fronteiras, identidade, indígenas, insurreições, políticas públicas, crimes, entre outros. Foram organizados 85 Simpósios Temáticos, onde ocorrem 3.505 comunicações. Historiadores de referência nacional e internacional realizam conferências sobre temas como “história e gênero”, “capitalismo, crise e ética”, “história oral”, “ética e narrativa biográfica”.

O evento será realizado no Campus do Benfica, que sofrerá adaptações na utilização de seus espaços para abrigar o público participante. A Praça das Artes, dos Livros e da Leitura (no estacionamento da Faculdade de Arquitetura) abrigará estandes para feira de livros com participação majoritária de editoras universitárias, além de exposições de artesanato de várias partes do Ceará. A Área 2 (onde funcionam os cursos de Comunicação Social, História, Biblioteconomia e Psicologia) abrigará uma praça de alimentação. A Área 1 (Bosque de Letras) receberá a Tenda da História, com a exposição de cerca de 600 pôsteres de iniciação científica de estudantes de graduação.

A Reitoria abrigará salas de apoio para conferencistas e para credenciamento de coordenadores, além de exposição de espécies nativas de orquídeas. Na Concha Acústica ocorrerá a maior parte das conferências. Exposições de artes plásticas, artesanato e fotos, peças teatrais, debates de filmes, feira de livros e lançamentos diários de publicações, além de shows fazem parte da programação cultural do evento.

Realização: UFC, Anpuh, Anpuh-Ce
Patrocínio: Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Fortaleza e BNB.
Mais informações:
Ana Rita Fonteles (Assessora de Imprensa do XXV Simpósio Nacional de História):
9167-86-08/anaritafonteles@uol.com.br).

Maior e mais importante evento da área de História no Brasil começa

A solenidade de abertura do XXV Simpósio Nacional de História será realizada no dia 12 de julho, a partir das 18h30min, no Theatro José de Alencar. O evento, que ocorre a cada dois anos, é o mais importante da área e tem como objetivos a difusão da produção acadêmica, a promoção do debate e o estímulo ao conhecimento. Cerca de seis mil participantes são esperados, entre professores, pesquisadores e estudantes, nessa edição que tem como tema “História e Ética”.

Na ocasião será entregue o Prêmio Nacional Tese Anpuh e será proferida a conferência “História e Ética”, pelo presidente da Associação Nacional de História (Anpuh), Manoel Salgado Guimarães. Às 19h30min, será aberta a exposição Traços, com curadoria de José Cleuton do Nascimento (IPHAN) e realizada homenagem ao centenário de nascimento do paisagista Roberto Burle Marx, que projetou os jardins do Theatro.

O XXV Simpósio Nacional de História é promovido pela Associação Nacional de História (Anpuh), entidade criada em 1961, e que representa a comunidade dos profissionais da área de História e luta pelo aperfeiçoamento do ensino e da pesquisa histórica. A realização é da Universidade Federal do Ceará (UFC), Anpuh Nacional e Anpuh Ceará. O evento conta com a parceria da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Abertura do Simpósio Nacional de História
Dia: 12 de julho
Hora: 18h30min
Local: Theatro José de Alencar (Praça José de Alencar, s/n).


Sobre o Prof. Dr. Manoel Luiz Salgado Guimarães
Graduou-se em História pela Universidade Federal Fluminense (1977) e fez mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982), doutorado em História pela Freie Universitat Berlin (1987) e pós-doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (2000). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Presidente da ANPUH nacional.


Sobre o Simpósio Nacional de História
De 12 a 17 de julho, uma vasta programação composta por conferências, minicursos e mesas-redondas, discute temas como escravidão, religião, cultura visual, educação, relações de gênero, música, teatro, cinema, ciência, saúde, meio ambiente, imigrações, colonização, imprensa, trabalho, fronteiras, identidade, indígenas, insurreições, políticas públicas, crimes, entre outros. Foram organizados 85 Simpósios Temáticos, onde ocorrem 3.505 comunicações. Historiadores de referência nacional e internacional realizam conferências sobre temas como “história e gênero”, “capitalismo, crise e ética”, “história oral”, “ética e narrativa biográfica”.

O evento será realizado no Campus do Benfica, que sofrerá adaptações na utilização de seus espaços para abrigar o público participante. A Praça das Artes, dos Livros e da Leitura (no estacionamento da Faculdade de Arquitetura) abrigará estandes para feira de livros com participação majoritária de editoras universitárias, além de exposições de artesanato de várias partes do Ceará. A Área 2 (onde funcionam os cursos de Comunicação Social, História, Biblioteconomia e Psicologia) abrigará uma praça de alimentação. A Área 1 (Bosque de Letras) receberá a Tenda da História, com a exposição de cerca de 600 pôsteres de iniciação científica de estudantes de graduação.

A Reitoria abrigará salas de apoio para conferencistas e para credenciamento de coordenadores, além de exposição de espécies nativas de orquídeas. Na Concha Acústica ocorrerá a maior parte das conferências. Exposições de artes plásticas, artesanato e fotos, peças teatrais, debates de filmes, feira de livros e lançamentos diários de publicações, além de shows fazem parte da programação cultural do evento.

Realização: UFC, Anpuh, Anpuh-Ce
Patrocínio: Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Fortaleza e BNB.
Mais informações:
Ana Rita Fonteles (Assessora de Imprensa do XXV Simpósio Nacional de História):
9167-86-08/anaritafonteles@uol.com.br).

terça-feira, junho 23

I SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO

I SEMINÁRIO CARIRI CANGAÇO
De 22 a 26 de Setembro de 2009
Crato, Juazeiro e Barbalha.

O Cariri cearense, a partir das cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, irão receber no mês de setembro de 2009, o I Seminário Cariri Cangaço. Pesquisadores, historiadores, escritores, documentaristas e cineastas, estarão no triângulo do Crajubar, discutindo um dos fenômenos mais controversos da história do nordeste brasileiro e suas implicações e ligações com a história de nossa gente.


O encontro se realizara nas três principais cidades do cariri cearense, com palestras, discussões, estudo do tema, oficinas, apresentações artístico-culturais e visitas técnicas aos principais cenários da história cangaceira no Cariri, se configurando como a maior mesa de debates itinerante do país sobre o fenômeno Cangaço.

Estarão no Cariri cerca de 30 personalidades, entre pesquisadores, escritores e historiadores, com destaques para o Dr. Antônio Amaury Correa de Araújo, Dr. Napoleão Tavares Neves, Poeta e Escritor José Peixoto Junior, Dr. Magérbio de Lucena, Escritor Paulo Gastão, Dr. Leandro Cardoso Fernandes, Dr. Honório de Medeiros, Escritor Anildomá Willians, Professor Jairo Luiz, Historiador Daniel Walker, Documentarista Aderbal Nogueira, Escritor Ângelo Osmiro, Escritor João de Sousa Lima, Escritor Antonio Vilela, Poeta Kydelmir Dantas, Cineasta Jackson Bantim, Prof.Francisco Pereira, Professor Iaperi Araujo, Escritora Vilma Maciel, Dr. Ivanildo Silveira, Professora Célia Magalhães, Escritor Cicinato Ferreira Neto, Dr. Carlos Eduardo Gomes, Historiador Armando Rafael, Comendador Francisco Mariano, Escritor Paulo Moura, Cineasta Wilton Dedê, entre outros.

Os Seminários acontecerão todas as noites. Durante o dia, teremos uma agenda de visitas técnicas aos sítios do cangaço no cariri: Serra do Mato, Fonte da Pendência, Sítio Guaribas, Alto dos Leitões, Fazenda Piçarra, Caldas, enfim; além de programação cultural visitando os principais pontos turísticos e históricos da região, como: O Horto, o Memorial e a Casa de Padre Cícero, A Lira Nordestina, Mestre Noza, O Sítio Caldeirão do Deserto do Beato Zé Lourenço, O Memorial Patativa do Assaré, o Museu de Fósseis de Santana e a Casa Grande Memorial do Homem Cariry de Nova Olinda; teremos também apresentações de vídeos documentários, filmes e oficinas de xaxado, cordel e feira de livros sobre o assunto.

A iniciativa é da SBEC e das Prefeituras de Crato, Juazeiro do Norte, e Barbalha e o apoio da URCA e ICC.

quarta-feira, junho 17

Diálogos: Deslocamentos - indícios da arte

Dia 17 de junho, às 18h

A Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), através da Galeria Antônio Bandeira, tem a honra de convidar Vossa Senhoria para o debate “Diálogos: Deslocamentos - indícios da arte”, programa que integra a política de Artes Visuais e Museologia da Prefeitura Municipal de Fortaleza, que visa promover a aproximação entre público, artistas e obras de arte.

Na ocasião, a peça do acervo do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC), “Flora Azul”, de Antonio Bandeira, será deslocada para a Galeria Antônio Bandeira, equipamento cultural da Prefeitura de Fortaleza, para ser discutida e contextualizada por Pedro Eymar, Diretor do MAUC, provocando os fluxos de diálogos no circuito das artes visuais na Cidade.

Nesta quarta-feira, dia 17, às 18h, na Galeria Antônio Bandeira (Rua Conde D’Eu, 560 – Centro. No Centro de Referência do Professor). Informações: 3105.1358.

segunda-feira, maio 25

Piauí é contemplado com o prêmio Pontos de Mídia Livre do Ministério da Cultura

Pouco mais de três meses após o lançamento do inédito Edital de Pontos de Mídia Livre, durante o Fórum Social Mundial, em Belém, o Ministério da Cultura, por meio das Secretarias de Cidadania Cultural (SCC) e de Articulação Institucional (SAI), divulgou no último dia 13 de maio o resultado da premiação.

Dentre as mais de 400 iniciativas inscritas, de todas as regiões brasileiras, foram selecionados 78 projetos: 15 na categoria Nacional/Regional e 63 na categoria Estadual/Local.

O Prêmio Pontos de Mídia Livre é mais uma ação do Programa Mais Cultura do MinC, que integra a Agenda Social do Governo Federal. O objetivo da premiação é apoiar iniciativas de comunicação livre existentes no país.

O Edital premiou iniciativas de comunicação compartilhada e participativa, realizadas por Pontos de Cultura e/ou instituições sem fins lucrativos e legalmente constituídas, que desenvolvem diretamente ou apóiam iniciativas de comunicação compartilhada e participativa.

No Piauí, o Projeto “História e Patrimônio Cultural” de autoria da Doutora Áurea Pinheiro, historiadora e professora da UFPI, foi contemplado na categoria Nacional/Regional. A professora é diretora da Associação Nacional de História – Seção Piauí e líder do Grupo de Pesquisa/CNPq “Memória, Ensino e Patrimônio Cultural”.

A comissão de avaliação do Prêmio formada pelo Secretário de Programas e Projetos Culturais, por quatro personalidades de notável experiência na área de comunicação e por quatro representantes do MinC, adotou como critérios de avaliação: PROPOSTA EDITORIAL, QUALIDADE ESTÉTICA, GRAU DE INTERATIVIDADE, TIRAGEM/AUDIÊNCIA, REPERCUSSÃO E REGULARIDADE da iniciativa.

Maiores informações sobre o projeto, iniciado em 2008, com a realização do CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL, na Universidade Federal do Piauí, podem ser encontradas no site www.historiaepatrimonio.com.br

quarta-feira, maio 20

Convite

O Memorial da Cultura Cearense, em meio às atividades do Seminário Internacional Museus: Patrimônio de Todos, lançará o livro Moradas da Memória: uma história social da casa-museu de Gilberto Freyre, publicação MinC/DEMU/IPHAN, de Rodrigo Alves Ribeiro. O lançamento será dia 20 de maio de 2009, às 18:00h, no auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Na ocasião o público contará com a presença do historiador Francisco Régis Lopes Ramos apresentando o autor e sua obra.

terça-feira, abril 28

Programação do seminário "José de Alencar - 180 anos"

S e m i n á r i o
José de Alencar - 180 anos


8 de maio, sexta-feira, 10:00

Palestra de Abertura
"Nossa formação como povo e nação,e seu agonístico caráter nacional - alguns balizamentos".
Dr. Eduardo Diatahy B. de Menezes
Professor titular do Doutorado em Sociologia da UFC
Professor Emérito da UFC



15 de maio, sexta-feira, 9:30

M E S A - R E D O N D A

Angela Maria Rossas Mota de Gutiérrez
Doutora em Letras (UFMG), professora do Departamento de
Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFC

Meize Regina de Lucena Lucas
Doutora em História (UFRJ), professora da Graduação em História
e do Programa de Pós-Graduação em História (UFC)

Ana Amelia de Moura Cavalcante de Melo
Doutora em Ciências Sociais (CPDA/UFRRJ), professora da Graduação
em História e do Programa de Pós-Graduação em História (UFC)



22 de maio, sexta-feira, 9:30

M E S A - R E D O N D A

Vera Lucia Albuquerque de Moraes
Doutora em Sociologia (UFC), professora do Departamento de
Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFC
Ivone Cordeiro Barbosa
Doutora em História (USP), professora da Graduação em
História e do Programa de Pós-Graduação em História da UFC

Fernanda Maria Abreu Coutinho
Doutora em Teoria da Literatura (UFPE), professora do Departamento de
Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFC



29 de maio, sexta-feira, 9:30

M E S A - R E D O N D A

Marcelo Peloggio
Doutor em Literatura Comparada (UFF), professor
do Departamento de Literatura da UFC
João Ernani Furtado Filho
Doutor em História (USP), professor da Graduação em História
e do Programa de Pós-Graduação em História da UFC

Francisco Régis Lopes Ramos
Doutor em História (PUC-SP), professor da Graduação em História
e do Programa de Pós-Graduação em História da UFC


Local: Auditório do Departamento de História - UFC

quarta-feira, abril 22

As reuniões de organização do Simpósio Nacional de História acontecem sempre às sextas-feiras, às 11h, na Casa da Anpuh. Se você também quer construir o Simpósio com a gente, é só aparecer por lá. Faça parte você também da nossa Casa!

Esclarecimentos sobre acontecimentos no Pará

Em relação ao episódio na região de Xinguara e Eldorado de Carajás, no sul do Pará, o MST esclarece que os trabalhadores rurais acampados foram vítimas da
violência da segurança da Agropecuária Santa Bárbara. Os sem-terra não
pretendiam fazer a ocupação da sede da fazenda nem fizeram reféns.
Nenhum jornalista nem a advogada do grupo foram feitos reféns pelos
acampados, que apenas fecharam a PA-150 em protestos pela liberação de
três trabalhadores rurais detidos pelos seguranças. Os jornalistas
permaneceram dentro da sede fazenda por vontade própria, como sustenta
a Polícia Militar. Esclarecemos também que:


1-
No sábado (18/4) pela manhã, 20 trabalhadores sem-terra entraram na
mata para pegar lenha e palha para reforçar os barracos do acampamento
em parte da Fazenda Espírito Santo, que estão danificados por conta das
chuvas que assolam a região. A fazenda, que pertence à Agropecuária
Santa Bárbara, do Banco Opportunity, está ocupada desde fevereiro, em
protesto que denuncia que a área é devoluta. Depois de recolherem os
materiais, passou um funcionário da fazenda com um caminhão. Os
sem-terra o pararam na entrada da fazenda e falaram que precisavam
buscar as palhas. O motorista disse que poderia dar uma carona e mandou
a turma subir, se disponibilizando a levar a palha e a lenha até o
acampamento.

2- O motorista avisou os seguranças da fazenda, que
chegaram quando os trabalhadores rurais estavam carregando o caminhão.
Os seguranças chegaram armados e passaram a ameaçar os sem-terra. O
trabalhador rural Djalme Ferreira Silva foi obrigado a deitar no chão,
enquanto os outros conseguiram fugir. O sem-terra foi preso, humilhado
e espancado pelos seguranças da fazenda de Daniel Dantas.

3- Os
trabalhadores sem-terra que conseguiram fugir voltaram para o
acampamento, que tem 120 famílias, sem o companheiro Djalme. Avisaram
os companheiros do acampamento, que resolveram ir até o local da
guarita dos seguranças para resgatar o trabalhador rural detido. Logo
depois, receberam a informação de que o companheiro tinha sido
liberado. No período em que ficou detido, os seguranças mostraram uma
lista de militantes do MST e mandaram-no indicar onde estavam. Depois,
os seguranças mandaram uma ameaça por Djalme: vão matar todas as
lideranças do acampamento.

4- Sem a palha e a lenha, os
trabalhadores sem-terra precisavam voltar à outra parte da fazenda para
pegar os materiais que já estavam separados. Por isso, organizaram uma
marcha e voltaram para retirar a palha e lenha, para demonstrar que não
iam aceitar as ameaças. Os jornalistas, que estavam na sede da
Agropecuária Santa Bárbara, acompanharam o final da caminhada dos
marchantes, que pediram para eles ficarem à frente para não atrapalhar
a marcha. Não havia a intenção de fazer os jornalistas de "escudo
humano", até porque os trabalhadores não sabiam como seriam recebidos
pelos seguranças. Aliás, os jornalistas que estavam no local foram
levados de avião pela Agropecuária Santa Bárbara, o que demonstra que
tinham tramado uma emboscada.

5- Os trabalhadores do MST não
estavam armados e levavam apenas instrumentos de trabalho e bandeiras
do movimento. Apenas um posseiro, que vive em outro acampamento na
região, estava com uma espingarda. Quando a marcha chegou à guarita dos
seguranças, os trabalhadores sem-terra foram recebidos a bala e saíram
correndo - como mostram as imagens veiculadas pela TV Globo. Não houve
um tiroteio, mas uma tentativa de massacre dos sem-terra pelos
seguranças da Agropecuária Santa Bárbara.

6- Nove trabalhadores
rurais ficaram feridos pelos seguranças da Agropecuária Santa Bárbara.
O sem-terra Valdecir Nunes Castro, conhecido como Índio, está em estado
grave. Ele levou quatro tiros, no estômago, pulmão, intestino e tem uma
bala alojada no coração. Depois de atirar contra os sem-terra, os
seguranças fizeram três reféns. Foram presos José Leal da Luz, Jerônimo
Ribeiro e Índio.

7- Sem ter informações dos três companheiros
que estavam sob o poder dos seguranças, os trabalhadores acampados
informaram a Polícia Militar. Em torno das 19h30, os acampados fecharam
a rodovia PA-150, na frente do acampamento, em protesto pela liberação
dos três companheiros que foram feitos reféns. Repetimos: nenhum
jornalista nem a advogada do grupo foram feitos reféns pelos acampados,
mas permaneceram dentro da sede fazenda por vontade própria. Os
sem-terra apenas fecharam a rodovia em protesto pela liberação dos três
trabalhadores rurais feridos, como sustenta a Polícia Militar.

MOVIMENTOS DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - PARÁ

Rede Globo e Daniel Dantas: um caso de polícia

Não se trata de cobertura dos fatos, se trata de um ataque à consciência dos telespectadores

Na noite de 19 de abril o programa de variedades Fantástico, da Rede Globo, apresentou uma suposta reportagem sobre um conflito ocorrido numa fazenda do Pará, envolvendo "seguranças" (o termo procura revestir de legalidade a ação de jagunços) da fazenda do banqueiro Daniel Dantas e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Só pude descobrir que se tratava de propriedade do banqueiro processado por inúmeros crimes e protegido por Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, após ter vasculhado algumas páginas na internet em busca de meu direito de escutar o outro lado da notícia, a versão dos fatos dos sem terra, pois na reportagem eles aparecem como invasores, baderneiros, seqüestradores da equipe de reportagem da Rede Globo, assassinos em potencial, e ao final, corpos de militantes aparecem baleados no chão, agonizantes, sangrando, sem nenhum socorro, e a reportagem não fornece nenhuma informação sobre o estado de saúde das vítimas.

Sem ter acesso às causas do conflito, e a nenhum dos dois lados envolvidos, o telespectador se vê impelido a acompanhar o julgamento que o narrador da reportagem e a câmera nos sugere. No caso, tendemos a concordar com a punição dada aos desordeiros: "que sangrem até morrer!", ou "quem mandou brincar com fogo?!" podem ser algumas das bárbaras conclusões inevitáveis a que os telespectadores serão levados à chegar.

Nós, em nossas casas, consumidores do que a televisão aberta nos apresenta, não temos direito ao juízo crítico, porque o protocolo básico das regras do jornalismo não é mais cumprido. Nós somos atacados em nosso direito de receber informações e emitir julgamentos, nós somos saqueados por emissoras privadas que mobilizam nosso sentimento de medo, ódio e desprezo, para em seguida nos exigir sorrisos com a próxima reportagem.

Como um exercício de manutenção da capacidade de reflexão, precisamos nominar esse tipo de ataque fascista com os termos que ele exige. A ilusão de verdade deve ser desmontada, a suposta neutralidade deve ser desmascarada, caso a caso, na medida de nossas forças.

Seguem questionamentos à reportagem, com o intuito de expor o arbítrio de classe da Rede Globo, para que esse texto possa endossar a documentação que denuncia a irregularidade das emissoras privadas e protesta contra a manutenção de concessões públicas para empresas que não cumprem com as leis do setor.

1º) Por que a Globo protege Dantas? Por que a emissora não tornou evidente que as terras pleiteadas pelo MST para Reforma Agrária são de Daniel Dantas? Qual o grau de envolvimento da emissora nas manobras ilícitas do banqueiro?

2°) Por que o MST não foi escutado na reportagem? Quais os motivos do movimento para decidir ocupar aquela fazenda?

3°) As imagens contradizem os fatos. A câmera da equipe de reportagem aparece sempre posicionada atrás dos seguranças da fazenda, e nunca à frente dos sem terra.

E vejam informação da Agência Estado: "A polícia de Redenção informou a Puty [Cláudio Puty, chefe da Casa Civil do governo do Pará] não ter havido cárcere privado de jornalistas e funcionários da Agropecuária Santa Bárbara, pertencente ao grupo do banqueiro Daniel Dantas e que tem 13 fazendas invadidas e ocupadas pelo MST. Os jornalistas, porém, negam a versão da polícia e garantem que ficaram no meio do tiroteio entre o MST e seguranças da fazenda" (
http://br.noticias.yahoo.com/s/19042009/25/manchetes-pm-desarmar-mst-segurancas-no.html). Quer dizer, nem mesmo os grandes jornais conservadores estão fazendo coro com a cobertura extremamente parcial da Rede Globo.

4°) Ocorreu um tiroteio mesmo? Só aparecem os jagunços da fazenda atirando, e com armas de calibre pesado. E a imagem dos feridos mostra os sem terra baleados e um jagunço de pé, com pano na cabeça, possivelmente contendo sangramento de ferimento não causado por arma de fogo, dado o estado de saúde do homem.

5º) Por que os feridos não são tratados com o mesmo direito à humanidade que as vítimas de classe média da violência urbana? Eles não têm nomes? O que aconteceu com eles? Algum morreu? Quem prestou socorro? Em que hospital estão? Por que essas informações básicas foram omitidas?

6°) Por que mostrar como um troféu a agonia de seres humanos sangrando no chão, sem nenhum socorro?

Osvaldo da Costa
osvaldodacosta@gmail.com 19 de abril de 2009

terça-feira, março 10

Biblioteca virtual do Memorial da América Latina começa a funcionar

Pesquisadores e interessados em América Latina poderão aprofundar seus conhecimentos de diversos temas sobre a região sem sair de casa. A partir desta sexta-feira entra no ar a biblioteca virtual da América Latina – BV@L (www.bvmemorial.fapesp.br), projeto do Memorial da América Latina com apoio institucional da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). A tecnologia utilizada na biblioteca virtual é BVS da Bireme/Opas/OMS.

A BV@L visa a disseminar informações e conhecimentos a respeito da América Latina, organizar e divulgar recursos de informação sobre a região e aplicar mecanismos qualificados de acesso, recuperação e disseminação da produção cultural, artística e técnico-científica gerada por atividades de ensino, pesquisa e extensão de instituições representativas na área.

De acordo com Márcia Rosetto, coordenadora técnica da BV@L, o projeto está sendo desenvolvido há dois anos. “Em 2006, recebemos o convite para realizar essa iniciativa, que está incluída na Cátedra da América Latina”, diz. A biblioteca virtual utiliza metodologia apropriada de diversos sistemas de buscas (simples, simultânea e avançada) e torna disponíveis informações da coleção de vídeos e do acervo bibliográfico da Biblioteca Latino-Americana Victor Civita. Estão incluídos links com publicações editadas pelo Memorial e digitalizadas para o portal.

Baseado em artigo do
Jornal de Turismo

segunda-feira, março 2

Divulgada a Programação do XXV Simpósio Nacional de História.
Para consultá-la, acesse nosso site ou clique aqui.


Mais informações:
http://www.snh2009.anpuh.org

quinta-feira, fevereiro 26


* clique para ampliar *

segunda-feira, fevereiro 9

A XIII Semana de Historia da UECE já está sendo planejada



Está no ar o blog da XIII Semana de Historia da UECE. A programação, bem como a definição de mini-cursos e simpósios está em planejamento; porém, já podem acessar o blog e ver as datas de inscrições, comunicações, e outras informações também importantes.

Acesse http://xiiisemanadehistoria.blogspot.com/

terça-feira, fevereiro 3


Baseado no texto inédito do dramaturgo cearense Marcos Barbosa, o espetáculo teatral Curral Grande traz à cena o ambiente social e político que enclausurou, antes do surgimento dos campos nazistas alemães, milhares de cearenses em campos de concentração.

A seca e a peste de 1932 formam o pano de fundo em que se estabeleceram os campos, conhecidos como currais do governo, onde os emigrantes sertanejos eram forçados a confinar-se. O saldo dessa política pública foi a dizimação de milhares de cearenses, mortos pela fome e por doenças.

A montagem contemporânea dirigida por Joca Andrade procura dialogar com o conceito da Comédia e da Tragédia e com os princípios estéticos do que se convencionou chamar de realismo seletivo.O espetáculo, que marca a formatura da turma de 2007 do Curso de Arte Dramática (CAD) da Universidade Federal do Ceará (UFC), coloca, através de uma montagem minimalista, o ator no epicentro da cena e como sujeito essencial da ação.

A peça conta com a assistência de direção de Kelva Cristina, consultoria de direção de Ricardo Guilherme e Ghil Brandão, além de figurinos de Valéria Albuquerque e Li Mendes, supervisão musical de Poty Fontenele e iluminação de Neto Brasil. A proposta busca uma reflexão política e incentiva a conscientização sobre a história recente do Ceará.

A peça inicia sua temporada de 2009 em fevereiro, no teatro do Centro Cultural Dragão do Mar, todos os sábados, às 20h.

(fonte: http://www.overmundo.com.br/agenda/curral-grande)

quinta-feira, janeiro 29

*clique para ampliar*

quarta-feira, janeiro 14

Ato contra a invasão israelense

"Desde 27 de dezembro, o Estado de Israel realiza de forma covarde um impiedoso massacre da população palestina da Faixa de Gaza. A agressãomilitar começou com pesados bombardeios seguidos por uma ocupação por terraque já mataram mais de 800 palestinos e deixaram mais de 3000 feridos, incluindo grande número de crianças, mulheres e idosos."

Está acontecendo hoje, desde às 16h, na Praça do Ferreira, o Ato Contra a Invasão Israelense. Clique aqui para ler o panfleto do ato e a posição dos anticapitalistas diante da invasão.

Dicas de Leitura


A Estrada
Jack London





Diários da crise... de 1893.
Por Rodrigo Turrer
Época - 22 de dezembro de 2008

"Em 1893, os Estados Unidos começavam a enfrentar a maior crise financeira de sua história até então. A depressão econômica foi causada pela expansão desordenada das ferrovias pelo território americano. A bolha ferroviária descarrilou 15 mil empresas, 500 bancos e 18% da força de trabalho. Nesse cenário, o jovem Jack London decidiu cair na estrada para fugir do inferno em que a América mergulhara"...[leia mais]

Estantes rodoviárias.
Por Rosane Pavam
Site Carta Capital - 26 de dezembro de 2008

"Todos os livros de Jack London me serviram. Saiu A Estrada (editora Boitempo), leia sem errar. Jack London tinha a fissura da palavra e do manifesto. E às vezes entrava tão firme na sintonia de sua aventura que ela se assemelhava a um mergulho em camadas profundas. Há poucos livros tão essenciais quanto Martin Eden, O Lobo do Mar e, principalmente, Antes de Adão. Qualquer coisa de Jack London irá lhe servir, porque sua América é quase o nosso deserto interior, onde fuçamos a mina e encontramos, se damos sorte, uma pepita de valor relativo"...[leia mais]

A Estrada.
Por Cláudia Fonseca
Almanaque Virtual - 12 de janeiro de 2009

"Um jovem rapaz decide se aventurar pela estrada e descobrir sozinho as diferentes experiências que a vida pode proporcionar a quem se arrisca em vagar pelo mundo, sem rumo e sem dinheiro. A narrativa, por si só, já renderia um belo romance. Mas se torna ainda mais interessante por se tratar de um fato verídico. A Estrada, de Jack London, revela recordações do autor em sua época de "vagabundo", quando a única coisa que interessava era garantir a próxima refeição, não ser expulso de trens em viagens clandestinas e fugir dos "tiras" que poderiam "grampeá-lo"...[leia mais]

segunda-feira, janeiro 12

Berlim lembra 90 anos da morte de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht

Cravos vermelhos encobrem a lápide de Rosa Luxemburgo em Berlim

Anualmente, milhares de pessoas peregrinam para o cemitério Friedrichsfelde, em Berlim, onde estão enterradosos revolucionários socialistas Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, brutalmente assassinados há 90 anos.

Todos os anos, no segundo domingo de janeiro, milhares de pessoas visitam o Memorial dos Socialistas, nocemitério berlinense de Friedrichsfelde. Ali estão enterrados os políticos social-democratas Rosa Luxemburgo eKarl Liebknecht, cofundadores do Partido Comunista da Alemanha (KPD).

Neste domingo (11/01), milhares de pessoas voltaram a jogar cravos vermelhos nos túmulos dos dois socialistas,assassinados há 90 anos. À frente do cortejo estava o presidente do partido A Esquerda, Lother Bisky, comotambém o chefe da bancada parlamentar do partido, Gregor Gysi.

Egon Krenz, chefe de Estado da extinta Alemanha Oriental (RDA), também estava presente. Na época da RDA, atradicional peregrinação era um evento. A liderança do partido A Esquerda, no entanto, afirmou que a lembrançaanual da morte dos dois socialistas nada teria a ver com "nostalgia da RDA"

Análises do capitalismo "incrivelmente atuais"
Em 15 de janeiro de 1919, Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht foram mortos brutalmente. Os assassinos foramsoldados voluntários de tendência de direita, engajados pelo então governo social-democrata, que lhes deracarta branca. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, o medo de que uma guerra civil pudesse levar a Alemanha ase tornar uma república socialista nos moldes da Rússia comunista levou ao assassinato de Luxemburgo eLiebknecht, cujos enterros foram acompanhados por protestos em massa.

"Os mortos nos exortam", está escrito na coluna em pedra de quatro metros de altura, ponto central do Memorialdos Socialistas. Um mar de coroas e cravos vermelhos encobre o espaço circular onde estão as placas em memóriados socialistas mortos, entre eles Liebknecht e Luxemburgo.

Bisky e outros conhecidos políticos de esquerda reúnem-se anualmente diante dos revolucionários mortos. Apesarde realizadas há mais de 90 anos, as análises do capitalismo feitas por Luxemburgo e Liebknecht seriam"incrivelmente atuais", afirmou Bisky em alusão à crise financeira e suas consequências.

"Liberdade é sempre também a liberdade de quem discorda de nós"
Na época da RDA, a participação na cerimônia era um exercício obrigatório. Após aqueda do Muro de Berlim, em 1989, o evento continuou a acontecer, mas voluntariamente. Todos os anos, pordiferentes motivos, milhares de pessoas atendem ao chamado do partido A Esquerda e de outros partidos. "Rosa Luxemburgo foi uma mulher excepcional, que não deve ser esquecida. Acho bom o fato de muitas pessoas irem à ruapara lembrar-se dela", afirmou uma participante.

O presidente do partido A Esquerda se lembra, especialmente, da cerimônia realizada em 1988, quando ativistasde direitos civis da antiga RDA protestaram no evento em memória de Luxemburgo e Liebknecht. Na ocasião, o lema foi: "Liberdade é sempre também a liberdade de quem discorda de nós", uma famosa frase de Rosa Luxemburgo.

Flores aos revolucionários que não venceram
Duas décadas após a reunificação alemã, multidões ainda se reúnem em torno do Memorial dos Socialistas. "Acho que essa é a forma respeitável com a qual as pessoas de esquerda dizem: 'Nós lembramos nossos ícones,personalidades do movimento trabalhista. Mesmo que não nos exijam, mesmo que não sejamos obrigados. Honrar Karle Rosa é uma necessidade'", afirmou Bisky.

Pouco antes de ser assassinada, após a repressão da Revolução de Novembro de 1918, Luxemburgo escreveu que o regime dos seus opositores estava "construído sobre areia" e que a revolução iria reerguer-se, rapidamente - um erro, como demonstrou a história.

No entanto, também no século 21, as idéias de Luxemburgo e Liebknecht são compartilhadas por muitas pessoas,como provam os milhares de peregrinos que, ano após ano, jogam cravos vermelhos nos jazigos dos revolucionáriosque não venceram sua causa.

DW/Agências

terça-feira, janeiro 6

Curso "Os Trabalhadores na História Contemporânea dos EUA"

A Anpuh promove, a partir do dia 24 de Janeiro, o curso "Os Trabalhadores na História Contemporânea dos EUA". O curso será ministrado pelo professor William de Melo, da Universidade de Indiana, e acontecerá aos sábados, das 15h às 19h na Casa da Anpuh.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Casa da Anpuh das 8h às 12h e das 14h às 18h.

segunda-feira, janeiro 5

Estão abertas as inscrições do XXV Simpósio Nacional de História

Abriram hoje as inscrições para apresentação de trabalhos nas categorias Pôsteres de Iniciação Científica e Simpósios Temáticos e para participação em Mini-cursos.

As inscrições acontecem no site do Simpósio.

Todas as informações em http://www.snh2009.anpuh.org/

Contra o massacre e a destruição da Universidade Islâmica de Gaza

Enquanto a carnificina causada pelo ataque israelense à Faixa de Gaza nos enche de horror, tristeza e indignação, um fato, em particular, nos obriga a nos manifestar: a destruição da Universidade Islâmica de Gaza. Assim como as universidades católicas e pontifícias em todo o mundo, a Universidade de Gaza é uma instituição dedicada ao ensino e à pesquisa acadêmica. Devido à negação ao acesso e compartimentação da vida nos territórios palestinos, a Universidade Islâmica tornou-se ainda mais importante para a população jovem de Gaza, impedida de cursar faculdades na Cisjordânia, em Israel ou no exterior, inclusive quando são aceitos como bolsistas.

A Universidade atende mais de 20.000 estudantes, 60% dos quais são mulheres. Formada por 10 faculdades, oferece cursos de graduação e pós-graduação em educação, religião, arte, comércio, direito, engenharias, ciências exatas, medicina e enfermagem. Usa-se o mesmo sofisma com o qual se ataca o povo de Gaza: os estudantes e os professores da Universidade seriam do Hamas, pretexto idêntico aquele utilizado pelos regimes fascistas para decretar a morte da cultura. O que querem é a morte da memória, da história e da identidade do povo palestino.

Os signatários desta carta condenam toda violência e lamentam cada morte, seja em Israel, seja nos Territórios Palestinos Ocupados ilegalmente por Israel. Mas não podemos aceitar calados que seja lançado literalmente aos escombros o direito à educação, à dignidade, à vida nessa pequena faixa de terra onde há décadas a população vive na mais absoluta negação. Ao atacar o direito à educação e à cultura em Gaza, coloca-se à prova a educação e a cultura mundiais.

SIGNATÁRIOS
Adelaide Gonçalves, Universidade Federal do Ceará
Afrânio Mendes Catani - USP
Alice Áurea Penteado Martha, UEM, Maringá/PR
Alphonse Nagib Sabbagh - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Anita Handfas, FE/UFRJ
Antonio Carlos de Azevedo Ritto, UERJ
Antonio Miguel, FE, Unicamp
Ana Lúcia Goulart de Faria, FE, Unicamp
Philomena Gebran, UFRJ
Arlene Clemesha, FFLCH, Universidade de São Paulo
Arlete Moyses Rodrigues, IFCH, Unicamp
Arlet Ramos Moreno, IFCH, Unicamp
Áurea M. Guimarães, F.E. - Unicamp.
Benedito Antunes, FCL-UNESP, Assis
Boaventura de Sousa Santos - Universidade de Coimbra
Cacilda Aparecida da Silva - PUC-SP
Caio N. de Toledo, IFCH, UNICAMP
Carlos Eduardo Martins, Universidade Federal Fluminense
Carlos Walter Porto-Gonçalves, UFF
Ceci Juruá, LPP - UERJ
Clarice Gatto - Friocruz - RJ
Claudia Gil Ryckebusch - PUC-SP
Cristina Ayoub Riche - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Suely Ferreira Lima - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cristiane Nunes Duarte - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cristina Paniago, FCS, Universidade Federal de Alagoas
Danilo Enrico Martuscelli, IFCH, Unicamp
Danilo Guiral, FAU-USP
Deise ManceboMário Maestri, Historiador, Programa de Pós-Graduação em História da UPF
Florence. Carboni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Edmilson Carvalho, UCSAL
Eduardo Galeano, Escritor
Edwiges Rabello de Lima, prof. SEESP
Eleuterio F. S. Prado, FEA/USP
Elisabeth Sekulic, PPFH/UERJ
Emir Sader, LPP - UERJ e Universidade de São Paulo
Enio Serra - FE/UFRJ
Fernando Morais, Jornalista e Escritor
Flávio Wolf de Aguiar, FFLCH/USP.
Francisco Antonio de Castro Lacaz - UNIFESP/Escola Paulista de Medicina
Francisco de Oliveira, FFLCH - Universidade de São Paulo
Francisco Miraglia, IME -Universidade de São Paulo
Gaudencio Frigoto - UERJ
Gilberto Maringoni - Jornalista
Guillermo Almeyra - Universidade Autonoma de México
Guillermo Marcelo Almeyra Casares
Heloísa Fernandes, FFLCH - Universidade de São Paulo
Hugo V. Capelato, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Ildeberto Muniz de Almeida - Faculdade de Medicina Botucatu - UNESP
Immanuel Wallerstein - Yale University
Ivana Jinkings, Editora
João Alexandre Peschanski, University of Wisconsin-Madison.
João Baptista M. Vargens - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Hani Hazime - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ibrahim Georges Khalil - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Geni Harb - Universidade Federal do Rio de Janeiro
João Francisco Tidei Lima, Unesp/USC- Bauru
Joaquim Fontes
Jorge Marcelo Córdova Jarufe
José Arbex Jr - PUC-SP
José Claudinei Lombardi,, FE - Unicamp
José Oscar de Almeida Marques, IFCH, UNICAMP
Kjeld Jakobsen, FFLCH - USP
Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida - FCS, PUC-SP.
Luiz Carlos de Freitas, Professor Titular da Faculdade de Educação, Unicamp.
Mamede Jarouche, FFLCH - Universidade de São Paulo
Manuela Quintáns Alvarenga , UFRJ e CEDERJ
Marcelo Carcanholo, FE/UFF - Universidade do Rio de JaneiroMarcos Silva, Professor Titular da FFLCH/USP
Maria Teresa Toribio B.Lemos, PPGH - UERJ e Nucleas
Maria Victoria de Mesquita Benevides , socióloga USP
Marisa Brandão, CEFET/RJ
Marise Leite - CAp - UFRJ
Maurício Vieira Martins, ICHF/UFF
Michel Sleiman, FFLCH - Universidade de São Paulo
Miguel Attie Filho - FFLCH - Universidade de São Paulo
Milton Pinheiro - Universidade do Estado da Bahia
Miriam Abduche Kaiuca - UFRJ
Mirian Giannella - Socióloga DRT 1902
Mona Hawi , FFLCH- Universidade de São Paulo
Olgária Matos, FFLCH-USP
Osvaldo Coggiola, FFLCH - Universidade de São Paulo
Pablo Gentili, UERJ
Patrícia Vieira Trópia, Universidade Federal de Uberlândia
Paulo Benevides Soares , astrônomo USP
Paulo Cesar Azevedo Ribeiro, Relações Internacionais - UNESA
Paulo Nakatani, Professor UFES
Pedro Ganzeli, FE / Unicamp
Rafael Alonso, Professor CEFET-RJ
Ramon Casas Vilarino - Faculdade Sumaré.
Reinaldo A. Carcanholo - UFES
Roberto Leher - Universidade Federal FluminenseRodrigo Nobile, LPP - UERJ
Rosanne E. Dias, CAp - UFRJ/ Proped-UERJ
Rosemary Achcar - UNB
Safa Jubran, FFLCH - Universidade de São Paulo
Sergio Amadeu da Silveira - Faculdade Cásper Líbero.
Sérgio Gregório Baierle, CIDADE Centro de Assessoria e Estudos Urbanos
Siomara Borba, FE/UERJ
Sonia Mariza Martuscelli , Unitau
Soraya Smaili, Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina
Theotonio dos Santos, prof. Emérito UFF
Valter Pomar, Relações Internacionais - PT
Virgínia Fontes - Historiadora, UFF
Vittorio Cappelli, prof. Associato di Storia Contemporanea, Università della Calabria
Zilda Márcia Grícoli Iokoi, FFLCH - USP

Chamada de Trabalhos do VI Colóquio Internacional Marx e Engels

O Centro de Estudos Marxistas (Cemarx), do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), iniciou a chamada de trabalhos para o VI Colóquio Internacional Marx e Engels. A inscrição de trabalhos estará aberta entre 2 de março e 15 de junho de 2009.

Baixe aqui as diretrizes para submissão de trabalhos.
Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que deu o nome de ano, foi um indivíduo genial! Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente".

Carlos Drumond de Andrade